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“… o coração de Jorge Dias é um coração escarpado, a sua é uma sensibilidade que não se ancora no óbvio, nos recortados contornos da clareza, e antes procura as obliquidades, os lugares de passagem, o plinto da inquirição. É aliás um dos poucos artistas moçambicanos que prefere as perguntas às respostas, e que por isso se

move em territórios sempre fronteiriços, entre o mundo e a arte, entre as formas e os seus limites, tangências e tercepções, entre a finitude e a transfiguração, entre a “casa mentale” e o domínio oficinal, entre o quotidiano e os seus resíduos no escopo da arte, num ecletismo conceptual que contamina os seus próprios processos duma espontânea mestiçagem.”



António Cabrita
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