long métrage de Lucia Murat

The story is located in the area of the Pantanal Matogrossense, in the region of the middle-Paraguay, in 1778, when a group of soldiers is escorting Diogo, an astronomer, naturalist and cartographer, recently graduated from the University of Coimbra, in Portugal, who has come to help delimiting the frontiers of the country, claimed by both Portugal and Spain. They are going to the Fort Coimbra. Built three years earlier to defend the area, it is permanently harassed by knight indians, the Guaicurus. The Portuguese Crown is trying to make a peace treat with the Indians.

On their way to the fort, a guide finds a group of Guaicuru women swimming on a river. Eventually the soldiers rape them. Three characters stand out: Pedro, who leads the group and is particularly ferocious; Diogo, who will have to confront his « enlightened » education to the harsh reality of the colony; and Antônio, who carries a secret map with the localization of suppositional silver mines. They end up involved in a slaughter, even Diogo.

Later they go to the fort, including the Guaicuru woman, that Diogo prevented Pedro from killing, and a little white boy who was kidnapped by the Indians, In the Fort Coimbra, where the commander lives with an indian woman from another tribe – Guaná, already indoctrinated – the conflicts grow. The film will work on these relationships, which represent ultimately the conflict between two worlds and actually the creation of a third one, where the concepts of both sides begin to disintegrate. This is shown by Diogo’s conflict between the remembrance of his virgin Portuguese bride and the guilty attraction for the Guaicuru indian; by the efforts of the commander towards conciliating both worlds; by the ferocity with which Pedro wanders maddened in a growing will for violence, as if he searched for a limit that the New World will not give him; and also by Antônio’s fantasy about the silver mines, which possesses his body and soul, leaving him incapable of dealing with reality. At the same time they have to fight against the Guaicurus, who are still powerful and renew their attacks after the massacre. The rain and high tide period will mean a pause in the fighting. When the waters start to lower, the possibility of peace seems to reinvigorate. The Guaicurus go back to the fort and say they have accepted the peace treat. As a proof of their good will they propose that the Portuguese keep their indian women. They agree. The women demonstrate to be apprehensive and ask the guards to put away their guns. Moments later groups of indians that were hiding in the area invade the fort and kill the soldiers.

« Brave new land » had its world première on the September 8th in the Toronto International Film Festival, in Canada, with theatres filled to capacity. Tickets sold out more than 8 hours before the screenings. The film received an excellent feedback from the Canadian and North American critics (check it out in « reviews »), which allowed an important career in international festivals.

The Taiga Filmes e Vídeo production entitled Brava Gente Brasileira is supported by the Audiovisual Act issued by the Brazilian Ministry of Culture, and is also financed by the Ibermedia Program, through a co-production company in Portugal – Costa do Castelo Filmes – with distribution in Mexico by Latina and Riofilme in Brazil.

Production, Script and Direction: Lúcia Murat
Executive Production: Cristina Aché
Production Director: René Bittencourt
Director of Photography: Antonio Luiz Mendes
Production designer: José Joaquim Salles
Art direction: Shell Jr
Costume: Inês Salgado

Prizes:
– Festival de Brasília 2000 – Best actress and Best soundtrack
– Selection of- Brava Gente Brasileira – 1998 – by the Sundance Institute
– Selection of Pólo de Cinema e Vídeo do DF
– Script Prize – Ministerio da Cultura do Brasil – Brava Gente Brasileira – 1998
– Selo da Comissão de Descobrimento

International Festivals (2001):
Festival Internacional de Mar del Plata
Palm Spring International Film Festival
Festival de Toulouse
3 eme Festival du Cinema Bresilienne – Paris
Taos Talking Ideas – USA
Hong Kong International Film Festival
Seattle International Film Festival
Robert Flaherty Seminar (NY- USA)

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Pantanal, 1778, região do Médio-Paraguai, um grupo de soldados acompanha Diogo, astrônomo, naturalista e cartógrafo, recém-formado em Coimbra, que chega à região para fazer um levantamento topográfico para a Coroa Portuguesa. A coluna se encaminha para o Forte Coimbra, permanentemente assediada pelos índios cavaleiros, com quem Portugal está tentando um acordo de paz. No caminho do forte, um batedor descobre um grupo de mulheres índias tomando banho num rio. Em meio a alguns desencontros, os soldados estupram as mulheres. Três personagens se destacam: Pedro, que chefia o grupo e é particularmente feroz, Diogo, que terá de confrontar sua formação « ilustrada » com a dura realidade da colônia, e Antônio, que carrega um mapa secreto com a localização de supostas minas de prata. Todos se envolvem na carnificina, até mesmo Diogo, a quem Pedro entrega uma índia que tinha se escondido na mata. Diogo impede Pedro de assassinar a índia e todos seguem para o forte.

Ali, o comandante vive com uma índia de outra tribo – guaná, já catequizada e aculturada – os conflitos crescem. O filme vai trabalhar em torno destas relações, que representam em última instância o conflito entre os dois mundos e na prática o surgimento de um terceiro, onde os conceitos dos dois lados começam a se desintegrar. Assim é o conflito de Diogo entre a lembrança da noiva virgem portuguesa e a atração culpada pela índia; ou as tentativas do comandante em conciliar os dois mundos; ou ainda a ferocidade de Pedro que caminha enlouquecido numa ânsia crescente de violência como se buscasse um limite que o Novo Mundo não lhe dá. Finalmente, a fantasia de Antônio em torno das minas de prata que lhe toma corpo e alma, deixando-o incapaz de lidar com a realidade. O período das chuvas e da cheia vai significar uma trégua na luta com os guaicuru. Quando as águas começam a baixar, a possibilidade de paz ressurge. Mas uma surpresa ocorre.

produção, roteiro e direção: lúcia murat
produção executiva: cristina aché
direção de produção: rené bittencourt
direção de fotografia: antonio luiz mendes
direção de arte: josé joaquim salles
cenário: shell Jr
figurino: inês salgado
montagem: mair tavares e cezar migliorin
som direto: heron alencar
edição de som: simone petrillo e carlos cox

elenco por entrada em cena
ánote__ Luciana rigueira
diogo de castro e albuquerque__ Diogo infante
capitão pedro__ Floriano peixoto
antônio__ Buza ferraz
comandante__ Leonardo villar
jesuíta espanhol___ Murilo grossi
padre__ Sergio mamberti

« Brava Gente Brasileira » é uma produção da Taiga Filmes e Vídeo, apoiada pela lei do audiovisual do Ministério da Cultura. Conta ainda com o financiamento do Programa Ibermedia, uma co-produção em Portugal – Costa do Castelo Filmes, distribuição no México – Latina – e a distribuição da Riofilme no Brasil.

co-produtores
Quanta
Bigdeni
Sky Light