Fiche Film
Cinéma/TV
LONG Métrage | 2004
Train de Canhoca (Le) | Comboio Da Cañhoca
Titre original : Pociąg do Canhoca [titre polonais]
Pays concerné : Angola
Support : 35 mm
Durée : 90 minutes
Genre : historique
Type : fiction

Français

1957, la lutte pour la survie d’Angolais arrêtés par les autorités coloniales portugaises dans la province de Malanga. Le film raconte l’histoire de 19 prisonniers politiques qui voyagent en chariot couvert, en direction de Luanda et qui restent trois jours à la station de Canhoca.



Un film de Orlando Fortunato de Oliveira.



2004, Angola, Fiction, 1h30 (ou 1h 44min 58s – OIF), drame historique, 35mm, couleur



avec Adelino Caracol, Julio Sergio De Brito, Pedro Hilario Berson, Tomas Joaquim de Cruz, David Inoque Caracol, Cristina Cavalinhos, Filipe Crawford, Delfina Cruz, Jorge Salavisa, Ezequiel Ventura, Mafalda Vilhena



Premier long métrage de fiction réalisé par Orlando Fortunato de Oliveira.



Thèmes : colonialisme, prisonnier politique

Langue : portugais, sous-titré

Catégorie : fiction LM

Durée : 104’58 »

Année : 2004

Pays de production : Angola, France, Tunisie, Portugal, Maroc



Réalisateur : Orlando Fortunato de Oliveira

Scénariste : Orlando Fortunato de Oliveira

Image : Georges Lechaptois, José Tiago

Montage : Helena Alves

Son : Gita Cerveira

Décors : Fernanda De Morais

Costumes : Teresa Campos



Interprètes : Adelino Caracol, Julio Sergio De Brito, Pedro Hilario Berson, Tomas Joaquim de Cruz, David Inoque Caracol, Cristina Cavalinhos, Filipe Crawford, Delfina Cruz, Jorge Salavisa, Ezequiel Ventura, Mafalda Vilhena, Roberto Fortes, Louro Domingos, Dionísio Caminho



Production : Transméditerranée Productions (France), Continental Filmes (Portugal), Cinétéléfilms (Tunisie), M.P.S. (Maroc), Masangala Filmes (Angola)

avec le soutien de l’OIF



Contact
M. Najib Gouiaa – Transméditerranée Productions, 17, quai de Stalingrad, F-92100 Boulogne Billancourt, France

Tél: + 33 01 46 21 88 50 / Fax : + 33 01 46 21 88 55 / [email protected]



Sources : OIF & Festival d’Amiens –
www.filmfestamiens.org/archives/cinemasacp/films/comboio.html

English

Canhoca train (The)
The story takes place in Malange, Angola, in 1957, during Portuguese colonial rule. After Corporal Faria rapes Njolo’s wife, Njolo seeks redress. The secret police and local Portuguese agents decide to teach Njolo a lesson for his « cheeky » behaviour. The police arrest 59 Angolans and put them on a train to Luanda. But at Canhoca, the coach with prisoners is disengaged and left on the tracks in the sweltering heat. The unity of the group of prisoners begins to disintegrate as they face starvation and thirst.

A film by Orlando Fortunato de Oliveira.

2004, Angola, Fiction, 1h30, Drama / History, 35mm, color, Portuguese with English subtitles

starring Cristina Cavalinhos, Filipe Crawford, Delfina Cruz.

________

PT
A Angola, 1957. Jololo, um habitante da pequena cidade de Malange, é parado e tabassé por ter ousado golpear um militar português que acabava de violar a sua esposa. Por medida de retorsão, os colonos param arbitrariamente cinquenta outros habitantes de Malage e o entassent num vagão de mercadoria hermeticamente fechado. O comboio leva-o para Luanda. Dentro do vagão, o inferno instala-se progressivamente. Os prisioneiros posicionam-se os uns em relação aos outros e a sua personalidade revela-se, recreando uma espécie de microcosmo da sociedade angolana, com seus « equivalentes », seus gradualmente traîtres, os seus resistentes, os seus corajosos, os seus fracos. O chegado em estação de Comboio IP Cañhoca, vagão décroché na sequência de uma confusão e é abandonado sobre uma via de garagem ao desvio, sem que ninguém duvide-se do seu conteúdo. Calvarie dos prisioneiros prossegue-se durante vários dias, sob sol accablant. Nesta porta fechada, os conflitos exacerbam-se, os antagonismos agravam-se, as lembranças sitiam os infelizes e a morte rôde. Quando as autoridades recuperam o vagão e levam-o em Luanda, encontra-se apenas cadáveres e sobreviventes próximos da loucura, que é mais apenas a sombra de eles mesmos.

Direção e Cenário: ORLANDO FORTUNATO
Imagem: GEORGES LECHAPTOIS
Montagem: HELENA ALVES
Produção: TRANSMÉDITERRANÉE (França)
CONTINENTAL FILMADOS (Portugal)
CINÉTÉLÉFILMS (Tunísia)
M.P.S (Marrocos)
MASANGALA FILMAR(Angola)
Gênero: FICÇÃO
Tempo de Duração: 90 minutos
Direção de Arte: FERNANDA DE MORAIS
Figurino: TERESA CAMPOS

ELENCO
ADELINO CARACOL
JULIO SERGIO DE BRITO
PEDRO HILARIO BERSON

______________

PL

1957. Grupa 59 Angolczyków została aresztowana przez PIDE (portugalską tajną policję) – pastorzy, katecheci, lekarze, pracownicy administracji. Uwięzieni w wagonie do przewozu żelaza czekają na przewiezienie do Luandy – stolicy Angoli. W wyniku pomyłki, ich skład zostaje odłączony od pociągu, a oni spędzają 5 dni w wagonie bez okien i toalety na opuszczonej bocznicy. Słońce niemiłosiernie grzeje, a każdy z nich pozbawiony jedzenia i picia chce przeżyć.
Zdjęcia do filmu rozpoczęto w 1988 roku, a zakończono dopiero po kilkunastu latach. W realizacji obrazu przeszkodziła wojna domowa oraz problemy z pozyskaniem funduszy.

Pokazy możliwe dzięki wsparciu: Ambasada Republiki Angoli w Warszawie, Ambasada Republiki Portugalii w Warszawie, Instytut Camoes

Tytuł polski: Pociąg do Canhoca
Tytuł oryginalny: Comboio da Cañhoca
Scenariusz i reżyseria: Orlando Fortunato de Oliveira
Zdjęcia: Georges Lechaptois, José Tiago

Obsada: Roberto Fortes, Louro Domingos, Dionísio Caminho, Cristina Cavalinhos, Mafalda Vilhena, Filipe Crawford, Delfina Cruz

Język: portugalski
Czas trwania: 90 min.
Kraj produkcji: Angola, Francja, Tunezja, Portugalia, Maroko
Rok produkcji: 2004

Source: AfryKamera 2010
www.afrykamera.pl/pl/?req=movies&movieId=49

Português

PT
A Angola, 1957. Jololo, um habitante da pequena cidade de Malange, é parado e tabassé por ter ousado golpear um militar português que acabava de violar a sua esposa. Por medida de retorsão, os colonos param arbitrariamente cinquenta outros habitantes de Malage e o entassent num vagão de mercadoria hermeticamente fechado. O comboio leva-o para Luanda. Dentro do vagão, o inferno instala-se progressivamente. Os prisioneiros posicionam-se os uns em relação aos outros e a sua personalidade revela-se, recreando uma espécie de microcosmo da sociedade angolana, com seus « equivalentes », seus gradualmente traîtres, os seus resistentes, os seus corajosos, os seus fracos. O chegado em estação de Comboio IP Cañhoca, vagão décroché na sequência de uma confusão e é abandonado sobre uma via de garagem ao desvio, sem que ninguém duvide-se do seu conteúdo. Calvarie dos prisioneiros prossegue-se durante vários dias, sob sol accablant. Nesta porta fechada, os conflitos exacerbam-se, os antagonismos agravam-se, as lembranças sitiam os infelizes e a morte rôde. Quando as autoridades recuperam o vagão e levam-o em Luanda, encontra-se apenas cadáveres e sobreviventes próximos da loucura, que é mais apenas a sombra de eles mesmos.

Direção e Cenário: ORLANDO FORTUNATO
Imagem: GEORGES LECHAPTOIS
Montagem: HELENA ALVES
Produção: TRANSMÉDITERRANÉE (França)
CONTINENTAL FILMADOS (Portugal)
CINÉTÉLÉFILMS (Tunísia)
M.P.S (Marrocos)
MASANGALA FILMAR(Angola)

Gênero: FICÇÃO
Tempo de Duração: 90 minutos
Direção de Arte: FERNANDA DE MORAIS
Figurino: TERESA CAMPOS

ELENCO
ADELINO CARACOL
JULIO SERGIO DE BRITO
PEDRO HILARIO BERSON
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