Fiche Personne
Littérature / édition

Virgílio de Lemos

Ecrivain/ne, Journaliste
Mozambique

Français

Virgílio Diogo de Lemos est un écrivain et journaliste, né à Lourenço Marques (aujourd'hui Maputo, Mozambique), en 1929. Poursuivi par le Régime de Salazar, il s'est exilé en France en 1963 et n'est jamais retourné vivre au Mozambique. Il confia une fois à Jorge Luís Borges "Ma patrie est la mer, une feuille de papier blanc, jaune ou bleu : la patrie, s'il devait y en avoir une, serait un corps-désir, le plaisir de la création, le corps sensuel-érotique et son expression écrite ou musicale". Borges aurait acquiescé et répondu "La patrie est une fiction". Il fut marié à la plasticienne mozambicaine Bertina Lopes. Œuvres : – "Poemas do Tempo presente", 1960 – "Eroticus Moçambicanus" – "Objet à trouver", 1988 (en Français) – "L'Obscène pensée d'Alice", 1990 (en Français) – "Ilha de Moçambique: A Ilha é o exílio do que sonhas", 1999 – "Negra azul", 1999 – "Lisboa, oculto amor", 2000

Português

Virgílio Diogo de Lemos é um escritor e jonalista. Nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo, Moçambique), em 1929. Perseguido pelo Regime de Salazar, exilou-se na França em 1963 e nunca voltou para Moçambique. Disse uma vez ao Jorge Luís Borges "A minha pátria é o mar, uma folha de papel branco, amarelo ou azul: a pátria, se tivesse que haver uma, seria o corpo-desejo, o prazer da criação, o corpo sensual-erótico e sua expressão escrita ou musical". Borges teria aquiescido e respondido "A pátria é uma ficção". Ele foi casado com a artísta plástica moçambicana Bertina Lopes. Obras: – "Poemas do Tempo presente", 1960 – "Eroticus Moçambicanus" – "Objet à trouver", 1988 (em Francês) – "L'Obscène pensée d'Alice", 1990 (em Francês) – "Ilha de Moçambique: A Ilha é o exílio do que sonhas", 1999 – "Negra azul", 1999 – "Lisboa, oculto amor", 2000
Partager :