Fiche Personne
Histoire/société Interculturel/Migrations

Boaventura de Sousa Santos

Sociologue, Chercheur/se, Directeur/trice Général
Portugal

Français

Boaventura de Sousa Santos, né à Quintela, São Pedro de Alva, Penacova, Coimbra (Portugal) le 15 novembre 1940, est docteur en sociologie du droit de l’université Yale et professeur d’université à la Faculté d’économie de l’université de Coimbra.

Il est directeur du Centre d’études sociales et du Centre de documentation du 25 avril (« Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril ») de cette université.

Actuellement, il est l’un des principaux intellectuels du secteur de sciences sociales, reconnu internationalement. Il bénéficie d’une grande popularité au Brésil, principalement parce qu’il a participé à trois éditions du Forum social mondial à Porto Alegre.

Ses écrits sont consacrés au développement d’une sociologie des émergences, laquelle, selon lui, chercherait à valoriser une gamme d’expériences humaines aussi variée que possible, ceci en s’opposant à une « sociologie des absences », responsable d’un « gaspillage de l’expérience ». L’héritage contractuel est bien marqué dans leurs œuvres et leurs textes renvoient à l’organisation de contrats sociaux qui soient vraiment capables de représenter des valeurs universelles.

Sousa Santos est aussi un poète, auteur du livre Escrita INKZ.

Une de ses préoccupations est de s’approcher à science du « sens commun » en vue d’élargir l’accès à la connaissance. Défenseur de l’idée selon laquelle des mouvements sociaux et civiques forts sont essentiels au contrôle démocratique de la société et à l’établissement de formes de démocratie participative, il a fondé en 1996 l’Associação Cívica Pro Urbe à Coimbra.

Sa trajectoire récente (2007) est marquée par la proximité avec les mouvements altermondialistes et par la participation et la coordination d’une œuvre collective de recherche nommée Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos (« Réinventer l’émancipation sociale : Pour de nouveaux manifestes »).

Pour Sousa Santos, « l’époque dans laquelle nous vivons, dont le passé récent fut dominé par l’idée d’une théorie générale, est peut-être une époque de transition qui devrait être définie de la façon suivante : nous n’avons pas besoin d’une théorie générale, mais nous avons encore besoin d’une théorie générale de l’impossibilité d’une théorie générale ».

Présentation tirée de Wikipedia, l’encyclopédie libre.

English

Boaventura de Sousa Santos (Coimbra, 15 November 1940) is a Professor of Sociology at the School of Economics, University of Coimbra. Sousa Santos has taught in various universities including Yale, Wisconsin-Madison Law School and University of Warwick. He is active in the World Social Forum in Brazil.

He has written on a range of areas including human rights, sociology of law, and democracy. In a polemic article written for the Brazilian left-wing magazine « Carta Capital » in August 2014, Mr. Santos expressed his views on the subject of the State of Israel by strongly advocating its « extinction ».

Source: Wikipedia, the free encyclopedia.

Português

Boaventura de Sousa Santos GO SE (Penacova, Quintela, 15 de Novembro de 1940) é doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É também director do Centro de Estudos Sociais e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa – ambos da Universidade de Coimbra. Foi fundador e director do Centro de documentação 25 de Abril entre 1985 e 2011.

Participa da coordenação científica dos seguintes Programas de Doutoramento:
– Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI
– Democracia no Século XXI
– Pós-Colonialismos e Cidadania Global

Dirige as seguintes colecções:
– Saber imaginar o social
– A sociedade Portuguesa perante os desafios da globalização
– Reinventar a emancipação social: para novos manifestos

Tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês e alemão.

É internacionalmente reconhecido como um intelectual importante da área de ciências sociais, e tem especial popularidade no Brasil, onde participou de três edições do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

Seus escritos dedicam-se ao desenvolvimento de uma Sociologia das Emergências, que segundo ele procuraria valorizar as mais variadas gamas de experiências humanas, contrapondo-se a uma « Sociologia das Ausências », responsável pelo desperdício da experiência – como exposto em seus livros Renovar a Teoria Crítica e Reinventar a Emancipação Social, que apresente idéias elaboradas anteriormente em Um Discurso sobre as ciências. A herança contratualista é bem marcada em suas obras e seus textos se remetem à organização de contratos sociais que sejam verdadeiramente capazes de representar valores universais.

Também é poeta, autor do livro Escrita INKZ: antimanifesto para uma arte incapaz.

Uma de suas preocupações é aproximar a ciência do senso comum, com vista a ampliar o acesso ao conhecimento. Por isso, é acusado por alguns sociólogos ortodoxos de integrar o campo dos que capitularam a uma espécie de demagogia sociológica, como Jacques Rancière, Luc Boltanski e outros. Como afirma em Um discurso sobre as ciências, a ciência pós-moderna deve voltar-se ao senso comum e inclusive tornar-se senso comum – sendo decorrentes dessa afirmação, as divergências dos diferentes cientistas.

Defensor da ideia de que movimentos sociais e cívicos fortes são essenciais ao controlo democrático da sociedade e ao estabelecimento de formas de democracia participativa, foi inspirador e sócio fundador em 1996 da Associação Cívica Pro Urbe (Coimbra).

Sua trajetória recente é marcada pela proximidade com os movimentos organizadores e participantes do Fórum Social Mundial e pela participação na coordenação de uma obra coletiva de pesquisa denominada Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos.

Apresentação tirada de Wikipedia, a enciclopedia livre.

Español

Boaventura de Sousa Santos (Quintela, São Pedro de Alva, Penacova, Coímbra, Portugal, 15 de noviembre de 1940) es doctor en Sociología del derecho por la Universidad de Yale y profesor catedrático de Sociología en la Universidad de Coímbra. Es director del Centro de Estudios Sociales y del Centro de Documentación 25 de Abril de esa misma universidad; además, profesor distinguido del Institute for Legal Studies de la Universidad de Wisconsin-Madison. Se lo considera uno de los principales intelectuales en el área de ciencias sociales, con reconocimiento internacional, con especial popularidad en Brasil, principalmente, después de su participación en varias ediciones del Foro Social Mundial en Porto Alegre. Es uno de los académicos e investigadores más importantes en el área de la sociología jurídica a nivel mundial.

Sus escritos se dedican al desarrollo de una Sociología de las Emergencias, que según él pretende valorizar las más variadas gamas de experiencias humanas, contraponiéndose a una « Sociología de las Ausencias », responsable del desperdicio de la experiencia. Una herencia contractualista bien marcada en sus obras y sus textos se entremezcla con una organización de contratos sociales que sean verdaderamente capaces de representar valores universales.

También es poeta, autor del libro Escrita INKZ: antimanifesto para uma arte incapaz.

Una de sus preocupaciones es acercar la ciencia de « sentido común » con vista a ampliar un acceso al conocimiento.

Defensor de la idea de que unos movimientos sociales y cívicos fuertes son esenciales para el control democrático de la sociedad y el establecimiento de formas de democracia participativa, fue inspirador y miembro fundador en 1996 de la Asociación Cívica Pro Urbe (Coimbra).

Su trayectoria reciente está marcada por la cercanía con los movimientos organizadores y participativos del Foro Social Mundial y por su participación coordinando la elaboración de una obra colectiva de investigación denominada « Reinventar la Emancipación Social: Para Nuevos Manifiestos ».

De Wikipedia.
Partager :