Fiche Personne
Danse

Quito Abrão Tembe

Producteur/trice, Scénographe, Régisseur/se lumières
Mozambique

Français

Quito Tembe est régisseur lumières, producteur et scénographe. Il est né à Maputo (capitale du Mozambique) le 1er mai 1980.



Ces premiers pas dans le milieu culturel se font en 1990, à travers son expérience de danseur pour la compagnie de danse traditionnelle Mascara, qui s’entraînait à la Casa Velha de Maputo.

Il intègre ensuite la troupe de théâtre de la Casa Velha et les Productions Olá en 1993. Il participe à plusieurs pièces de théâtre et films, aussi bien comme comédien que comme assistant scénographe, et commence à se former techniquement dans des domaines comme la scénographie, le théâtre d’ombres, la production, l’administration, l’illumination, la vidéo…



Il passe un an à Lisbonne (Portugal) où il fait un stage en scénographie. En revenant, il travaille sur les lumières et la scénographie de nombreux spectacles de danse et de théâtre, et rencontre les personnalités culturelles des arts de la scène de Maputo : Augusto Cuvilas, Panaibra Gabriel, Mário Mabjaia, Maria Helena Pinto, Lucrécia Paco, Manuela Soeiro, Fernado Moira Ramos…



Il intègre en 2003 l’équipe technique du Centre Culturel Franco-Mozambicain, comme éclairagiste.



Il gagne en 2006 le prix de la meilleure création lumière et scénographie des Rencontres Chorégraphiques de L’Afrique et de L’Océan Indien, avec une création de danse contemporaine de la compagnie CulturArte.



En 2007, il réalise le projet « Tridisciplinar », qui regroupe les élèves de l’ENAV (Ecole Nationale d’Arts Visuels » et de l’Ecole de Musique et des professionnels de la danse contemporaine, à travers des séances d’improvisation bimensuelles.



En 2008, il crée Iodine Production, chargée de produire en 2009 la première édition du festival triennal de danse contemporaine Kinani, une refonte de l’ancienne « Plateforme de Danse contemporaine », auparavant organisée par le Centre Culture Franco-Mozambicain.



En mai 2009, il produit avec Manuela Soeiro et Paulo David Sithoe le « Village culturel » (« Aldeia Cultural »), en coordination avec le Ministère de l’Education et de la Culture, à l’occasion de la 2è Conférence Nationale sur la Culture.



De 2009 à 2012, il suit le court d’animation culturelle de l’ISArC (Institut Supérieur des ARts et de la Culture) de Matola (banlieue de Maputo).

Português

Quito Tembe é técnico de luz, produtor e cenógrafo. Nasceu em Maputo (Moçambique) a 1 de Maio de 1980.



As primeiras actividades dele na área cultural foram na Associação Cultural da Casa Velha no grupo de dança Mascara onde foi bailarino de tradicional em 1990.

Passou depois para o grupo de teatro da Casa Velha e das Produções Olá em 1993.

Depois de participar em varias peças de teatro e filmes, como actor e assistente de cenógrafo começou a interessar-se pelos cursos de Formação técnica por onde fez os seguintes técnicas : Curso de Cenografia e design Cinematográfico, Teatro de Sombras, Produção, Administração, Uso da Iluminação no espaço, Video dance…



Depois de trabalhar em alguns filmes (Terra Sonâmbula, o Gotejar da Luz,Ali,…) teve um estagio de um ano na Cinemate Lisboa-Portugal na areia de cenógrafo.

Passou a trabalhar em criação de iluminação e cenografia de espectáculos de dança teatro com vários coreógrafos e directores de teatro a destacar alguns nomes como Augusto Cuvilas, Panaibra Gabriel, Mário Mabjaia, Maria Helena Pinto, Lucrécia Paco, Manuela Soeiro, Fernado Moira Ramos…



Em 2003, passou a trabalhar no Centro Cultural Franco Moçambicano, como responsável na área da iluminação. No ano de 2006 teve um o prémio de melhor criação iluminação e cenografia nos encontros coreográficos de Paris (Rencontres Chorégraphiques de L’Afrique et de L’Océan Indien) com uma peça de dança contemporânea da CulturArte.



Em 2007, realizou o projecto « Tridisciplinar », que junta alunos das escolas de Artes Visuais, Escola de Música e alguns profissionais da dança contemporânea, através de sessões de improvisos bimensais.



Objectivos:

(1) Trazer os alunos das artes visuais e de música para fora das quatro paredes das salas de aulas onde a maioria destes estudantes da arte atrofiam o seu oficio, expondo-os ao público através da improvisação como a forma mais flexível na criação, e mais que tudo fazer deste um meio para elevar a outras visões suas aspirações artísticas.

(2) Fazer deste programa o dinamismo que une a interacção no meio artístico tomando- se para tal como uma escola onde todos contemplados tem algo a dar (ensinar) e tudo para explorar.

(3) Fazer deste projecto um vínculo ou ponte que acompanha os envolvidos para a arena artística no mundo da arte contemporânea.



Em 2008, criou Iodine Produções, responsável em 2009 da produção da primeira edição do festival bienal de dança contemporânea Kinani, nova versão da antiga « Plataforma de Dança Contemporânea », que era organizada pelo Centro Cultural Franco-Moçambicano.



Em Maio de 2009, produziu com a Manuela Soeiro e o Paulo David Sithoe o « Aldeia Cultural », em coordenação com o Ministério da Educação e Cultura, durante a 2ª Conferência Nacional Sobre Cultura.



De 2009 até 2012, fez o curso de animação cultural do ISArC (Instituto Superior de Artes e Cultura)
Partager :